Europeu 2016, França: Portugal campeão

2016-

França:

     
Portugal      
         
  Fase de Qualificação:      
         
    Grupo I Albânia 0-1
      Dinamarca 1-0*
      Arménia 1-0
      Sérvia 2-1
      Arménia 3-2*
      Albânia 1-0*
      Dinamarca 1-0
      Sérvia 2-1*
         
  Fase Final 1ªfase  (Grupo F) Islândia 1-1
      Áustria 0-0
      Hungria 3-3
    Oitavos-de-final Croácia 1-0 a.p.
    Quartos-de-final Polónia 1-1/5-3 g.p.
    Meias-finais País de Gales 2-0
    FINAL França 1-0 a.p.
         
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro
 

 

Depois da desilusão do Europeu de 2004, em casa. Depois de três derrotas em meias-finais do Europeu. Depois de três jogos perdidos para a França em meias-finais. Portugal chegou à final do Europeu de 2016, em França, contra o país anfitrião, as hipóteses não eram muitas, desde os anos 70 que não venciam os gauleses e em jogos oficiais perdeu sempre. Seria desta que os lusitanos iam celebrar e festejar? Parecia difícil, mas possível! Os franceses já preparavam a festa!

Na fase de qualificação Portugal começou por um escândalo, perdeu, em Aveiro com a Albânia. No fim, perceberia-se que não era tão escandaloso, já que os albaneses também se apuraram para o Europeu. Seguiram-se sete vitórias seguidas, a liderança no grupo e a qualificação sem grandes contas, apesar de todos os triunfos terem sido por margem mínima.

O início no Europeu, em França, não foi grande coisa: três jogos, três empates na fase de grupos frente à Islândia, Áustria e Hungria. Por incrível que possa parecer, este registo pôs os lusitanos na melhor parte do quadro sem as grandes potências, os países com mais conquistas nas provas FIFA.

Era uma espécie de sorteio agradável, mesmo assim era preciso eliminar os adversários. Não seria fácil, um passeio até à final. Assim, contra a Croácia, só no prolongamento, a dois minutos do fim, um golo de Quaresma apurou-os para os quartos. Nos quartos-de-final, só nas grandes penalidades é que os portugueses afastaram os polacos, com o Rui Patrício a ser o herói, ao defender uma. Nas meias-finais, a melhor exibição do torneio, dois-zero, golos de Cristiano Ronaldo e Nani, no início da segunda parte, eliminou-se o País de Gales e doze anos depois Portugal novamente na final do Europeu.

Entre 2004 e 2016, papéis completamente diferentes. Em 2004, país anfitrião na final; em 2016 contra o país anfitrião no jogo decisivo. Em 2004, todos esperavam a vitória frente aos gregos; em 2016 toda a França julgava que eram favas contadas! Contudo, por mais que tenha custado aos lusitanos em 2004, em 2016 foram os gauleses que sofreram o mesmo contra Portugal. Felizmente para este país aconteceu o mesmo de 2004, o país organizador perdeu a final, só que desta vez, Portugal saiu por cima e depois de ter estado tão perto algumas vezes, foi uma grande festa neste país plantado à beira do mar! Finalmente, festa depois de em 2004 ter custado tanto, desta vez soube tão bem!

 

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Europeu de 2004, Portugal: a grande desilusão

 

Portugal-2004:  
Portugal
Fase Final:  
    1ªfase (Grupo A) Grécia 1-2
  Rússia 2-0
  Espanha 1-0
  Quartos-de-final Inglaterra 2-2/6-5 g.p.
  Meias-finais Holanda 2-1
  FINAL Grécia 0-1
 
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro
 

 

Não foi preciso jogar a fase de qualificação, pois, Portugal classificou-se como país organizador. Em 2004, parecia um conto de fadas, até que, na final, contra os cínicos gregos, um pontapé de canto fez toda a diferença, dando o título à Grécia, lançando um país numa imensa desilusão. Alguns chegaram a dizer que nunca mais Portugal teria outra oportunidade a este nível! A França, em 2016, pagou as favas e sentiu o mesmo que os portugueses em 2004!

Antes da final, no primeiro jogo, um presságio de como seria na final, derrota com os gregos em pleno Estádio do Dragão. As contas complicavam-se! Vitórias nos jogos seguintes contra a Rússia e a Espanha, qualificaram os lusitanos para a fase eliminar, os quartos-de-final.

Um jogo empolgante com a Inglaterra só foi decidido nas grandes penalidades. Portugal conseguiu empatar a sete minutos do fim por Hélder Postiga, depois de um golo madrugador para os ingleses. Rui Costa, no prolongamento, parecia ter dado o apuramento para as meias-finais. Mas, Lampard marcou e igualou o jogo e levou-o para a lotaria. Aí, o guarda-redes português, Ricardo, fez magia, defendeu um sem luvas e depois apontou o decisivo, apurando Portugal para as meias.

Nas meias-finais o adversário era a Holanda. Conseguiria Portugal apurar-se para a sua primeira final? E obteve isso, por 2-1, com um grande golo de Maniche, que fez o 2-0. Algum sofrimento até ao fim, mas os lusitanos estavam na sua primeira grande final!

Na final, pontapé de canto, no início da segunda parte e golo dos gregos. E tudo o resto acabou numa grande tristeza. Só doze anos depois esta foi transformada numa grande festa, onde a seleção foi orientada pelo ex: selecionador grego. Uma grande ironia!

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A primeira de Portugal no Europeu de futebol: 1984, França, meias-finais

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Não participávamos na fase final de uma grande prova desde o Mundial 1966, na Inglaterra. Aliás, era, então, a nossa única presença em eventos desse tipo. Aí, ficámos em terceiro lugar. Desde aí, só falhanços nas fases de apuramento. Chegávamos ao sorteio dessa etapa, para o Europeu de 1984, na França, com muito pouca razão de otimismo. O sorteio designou-nos a Finlândia, a União Soviética, que tinha chegado aos quartos no Mundial de 1982 e, sobretudo, a Polónia, aí terceira classificada. Contra todas as previsões, não só nos qualificámos, como atingimos as meias-finais, perdendo no último minuto do prolongamento com a França. Uma participação épica!

O jogo de desempate para o bronze, até então característicos de todas as provas deste tipo, foi suprimido dos Europeus, a última vez foi realizado no Itália 1980. A partir do Europeu de 1984 até agora nunca mais se disputou. Daí dizer-se meias-finais e não terceiro ou quarto, se bem, que equivale, a ambas equipas derrotadas nessa fase, o terceiro degrau.

Na fase de qualificação, seis jogos, cinco vitórias e uma derrota e estávamos apurados! Estávamos apurados apesar da derrota por 5-0, em Moscovo. Mas, isso foi, felizmente o único encontro em que perdemos pontos. De resto, só vitórias! Importantes, sobretudo as duas com a Polónia, que teve um desempenho fraco, especialmente quem tinha acabado de terminar no terceiro lugar do Mundial. E, também, aquela, com o antigo Estádio Luz a abarrotar no último jogo, contra os russos, com um golo de grande penalidade, marcada por Jordão.

Estávamos em França! O que faríamos neste Europeu de 1984? Que ambições? Que hipóteses? Onde chegaríamos? Novamente emparelhados com a Espanha, a RFA e a Roménia. Nada fácil. Dois empates com os então campeões europeus, os alemães e com a Espanha e uma vitória, conseguida a sete minutos do fim, com um golo de Nené, apurou-nos para as meias-finais. Aí, levámos o jogo para prolongamento, mas apesar de termos estado em vantagem no prolongamento, dois golos nos últimos minutos deste, afastou-nos da final. Mas, para primeira presença, um terceiro lugar não ficava mal!

1984/França:        
Portugal      
         
    Fase de apuramento

Grupo 2

Finlândia 2-0*
      Polónia 2-1
      URSS 0-5*
      Finlândia 5-0
      Polónia 1-0*
      URSS 1-0
         
Fase Final/ França:   1ªfase

Grupo 2

RFA 0-0
      Espanha 1-1
      Roménia 1-0
    Meias-finais França 2-3 a.p.
         
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro

 

 

 

XI Europeu de Futebol, 2000, Bélgica/Holanda: título para a França

O Europeu de 2000 teve pela primeira vez uma organização conjunta entre Bélgica e Holanda, países vizinhos. 16 anos depois, a França voltou a vencer, confirmando assim a sua supremacia, já que, dois anos antes tinha sido campeã mundial.

A Bélgica tornou-se no primeiro país organizador a ser eliminada na fase de grupos, desde a sua introdução no Itália 1980. A Holanda chegou às meias-finais, perdeu com a Itália, reduzida a dez, nas grandes penalidades, depois de falhar duas durante o jogo e, chegado aí, só concretizou uma. Um dos encontros que marcará sempre a história deste evento. Contudo, nos quartos-de-final, ao vencerem a Jugoslávia por 6-1, alcançaram o resultado mais robusto do palmarés desta prova.

A França não entrou em desperdícios, pelo contrário beneficiou destes: nos quartos-de-final, contra a Espanha, viu estes falharem uma grande penalidade, nos últimos minutos que levaria o jogo para prolongamento, caso fosse concretizada, passando assim às meias-finais. Aqui, venceu, por morte súbita,no prolongamento, com uma grande penalidade, nos últimos minutos deste, frente Portugal. Na final, a Itália deixou-se empatar no derradeiro suspiro do encontro e no prolongamento, os franceses marcaram e festejaram o título. Foi a segunda final consecutiva a ser assim decidida.

A caminhada de Portugal acabou de forma polémica nas meias-finais, frente à França, com derrota no prolongamento, com uma grande penalidade muito contestada. De resto, uma reviravolta no primeiro jogo, 0-2, frente à Inglaterra. Nova vitória, no último minuto, contra a Roménia. O jogo da vida de um jogador na seleção, chamado Sérgio Conceição, com um hat-trick, à Alemanha que terminou 3-0. Nos quartos, vitória tranquila e Turquia eliminada.

ÉPOCA   FASE ATINGIDA ADVERSÁRIO RESULTADO
         
Bélgica/Holanda 2000:      
França      
    1ªfase, Grupo D Dinamarca 3-0
      República Checa 2-1
      Holanda 2-3
    Quartos-de-final Espanha 2-1
    Meias-finais Portugal 2-1 a.p.
    FINAL Itália 2-1 a.p.
         
 Onze principal: Fabien Barthez; Thuram, Laurent Blanc, Desailly e Lizarazu (Robert Pires); Patrick Vieira e Didier Deschamps; Djorkaeff (Trézéguet), Zidane e Dugarry (Wiltord); Thierry Henry
         
Marcha do marcador: 0-1, por Delvecchio (55m); 1-1, por Wiltord (90m); 2-1, por Trézéguet (103m)
         
* jogos no recinto adversário; +campo neutro;

 

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IX Europeu de futebol, 1992, Suécia: título para a Dinamarca

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O Europeu de 1992 realizou-se na Suécia e teve um vencedor surpreendente a Dinamarca. Não estava sequer apurada. Foi repescada em virtude da guerra da Jugoslávia que levou à suspensão deste país. Assim, os dinamarqueses viveram um verdadeiro conto de fadas! O formato de disputa foi igual ao Europeu anterior.

A Dinamarca nem começou bem o Europeu com um empate e derrota, nos primeiros dois jogos da fase de grupos. A vitória frente à França na última jornada apurou-a para as meias-finais. Aí, frente ao detentor do troféu, a Holanda, tudo ficou decidido nas grandes penalidades, após um empate a dois. Na final surpreendeu a favorita Alemanha, com uma vitória por dois a zero, festejando um título totalmente improvável, já que, foram repescados. A primeira grande surpresa da história deste evento.

O país organizador a Suécia teve aqui também a sua melhor prestação de sempre, atingindo as meias-finais, resultado que nunca mais igualou ou tinha igualado. Nessa fase, soçobrou frente à Alemanha, por 3-2.

Portugal não se apurou novamente, mas, também, foi a última vez que tal se verificou. Depois, competimos em todos. Neste evento, a derrota na Grécia por 3-2, após uma vantagem de 2-1,foi decisiva, pois, assim ficámos em segundo lugar atrás dos então campeões, os holandeses, a dois pontos.

ÉPOCA   FASE ATINGIDA ADVERSÁRIO RESULTADO
         
Suécia 1992:      
Dinamarca      
    1ªfase, Grupo A Inglaterra 0-0
      Suécia 0-1
      França 2-1
    Meias-finais Holanda 2-2/5-4 g.p.
    FINAL Alemanha 2-0
         
 Onze principal: Schmeichel; Sivebaek (Christiansen), K.Nielsen, L.Olsen e Christofte; J.Jensen, Povlsen, Brian Ladrup e Piechnik; Vilfort e H.Larsen,
         
Marcha do marcador: 1-0, por Jensen (18m); 2-0, por Vilfort (78m)
         
* jogos no recinto adversário; +campo neutro;

 

VIII Europeu de futebol, 1988, RFA: título para a Holanda

ÉPOCA   FASE ATINGIDA ADVERSÁRIO RESULTADO
         
RFA 1988:      
Holanda      
    1ªfase, Grupo B URSS 0-1
      Inglaterra 3-1
      República Irlanda 1-0
    Meias-finais RFA 2-1
    FINAL URSS 2-0
         
 Onze principal: Van Breukelen; Van Aerle, Rijkaard, R.Koeman e Van Tiggelen; Vanenburg, Wouters, E.Koeman e E.Mühren; Gullit e Van Basten
         
Marcha do marcador: 1-0, por Gullit (33m); 2-0, por Van Basten (54m)
         
* jogos no recinto adversário; +campo neutro;

 

O Europeu 1988 realizou-se na RFA. Finalmente a Holanda venceu alguma coisa, isto é, foi campeão europeia. Realce também para a URSS que chegou à final, aí, foi derrotada. Foi a última demonstração de força deste país que pouco tempo depois desta prova se fragmentou.

A Holanda que não se tinha qualificado para o Mundial de 1986 e o Europeu de 1984, não entrou bem neste torneio, sendo vencida pela União Soviética no primeiro jogo (teria a sua vingança na final). Depois um hat-trick de Van Basten chegou para afastar os ingleses, que aqui perderam qualquer hipótese de se qualificar, já que, tinham perdido surpreendentemente,frente à República Irlanda no primeiro jogo.

O último encontro frente aos irlandeses era decisivo para ambos porque estes só precisavam do empate para se apurarem. Um golo com alguma sorte deu a vitória à laranja mecânica e assim seguiu em frente.

Nas meias-finais, mais uma vingança frente à RFA. No Mundial de 1974, neste país, Holanda perdeu na final frente a estes. Assim, 14 anos depois deram a sua retribuição, eliminando-a nas meias-finais, com um golo de Van Basten, perto do fim do jogo.

Na final, também, contra outra sensação do torneio, os russos, um grande e inesquecível golo de Van Basten, melhor marcador desta prova, com cinco golos, deu uma vantagem de dois golos e como os soviéticos ainda falharam uma grande penalidade, o título ficou entregue.

Portugal devido a um diferendo entre os jogadores e a direção da Federação, após o Mundial de 1986, no México, nos primeiros jogos teve que apresentar as segundas escolhas. Obviamente, num grupo complicado com Suécia, Itália e Suíça, isto paga-se. Ao fim de quatro jogos já estava fora da corrida, com um empate escandaloso em casa, frente à Malta. O próprio selecionador Rui Seabra, nem curso de treinador tinha. Acabamos em terceiro lugar no grupo, bem longe do primeiro a Itália, que assim se apurou.

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V Europeu de Futebol, 1976, Jugoslávia: título para os checos

uefa 88

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Foi o primeiro evento a ser organizado por um país do leste europeu, em 1976, na Jugoslávia. Curiosamente, foi vencido por um outro estado que já não existe: a Checoslováquia. Vitória essa conseguida nas grandes penalidades, com o célebre e decisivo a ser marcado por Panenka, jogador checo, por algo que para sempre ficou designado como um penalti à Panenka.

O formato da competição era igual às duas edições anteriores. Pela primeira vez, a URSS não participou, perdendo nos quartos, ainda antes da fase final, só disputada por quatro países, frente aos eventuais campeões, os checos. Nas meias-finais, a Jugoslávia desperdiçou uma vantagem de dois golos frente à RFA, cedeu no prolongamento, com um hat-trick de outro Muller, Dieter. A outra meia foi decidida também no tempo extra, com alguma surpresa, os checos venceram a Holanda por 3-1.

Na final mais drama. A Checoslováquia esteve a vencer por 2-0 frente aos alemães, depois, no último minuto os germânicos restabeleceram a igualdade. O prolongamento não desfez o empate. Nas grandes penalidades todos marcaram até Houness chutar por cima da barra e após, num momento de inspiração, aconteceu um facto que ficou conhecido na história do futebol, como penalti à Panenka. Limitou-se a picar a bola, chutando para o meio da baliza e o guarda-redes não esperando isto, lançou-se para o seu lado esquerdo e a bola entrou lentamente no meio da baliza. E assim, os checos festejaram. Pouco depois fariam história pelas piores razões: foram o primeiro campeão europeu a falhar a qualificação para o Mundial seguinte, ou seja, não viajaram para o Argentina 1978.

Portugal calhou na fase de apuramento num grupo difícil, com a Checoslováquia e a Inglaterra, apenas cedeu uma derrota, pesada, perante os checos por 5-0. Mas três empates, dois com os ingleses e um, em casa, com os futuros campeões, deixou-os de fora. As duas vitórias com o Chipre foram quase só cumprir calendário.

ÉPOCA   FASE ATINGIDA ADVERSÁRIO RESULTADO
         
Jugoslávia 1976:      
Checoslováquia      
    Quartos-de-final URSS 2-0/2-2*
    Jugoslávia, Final Four:    
    Meias-finais Holanda 3-1 a.p.
    FINAL RFA 2-2/5-3 g.p.
         
 Onze principal: Viktor; Pivarník, Ondrus, Capkovic e Gögh; Dobiás (Vesely), Móder e Panenka; Masny, Svehlík (Jurkemik) e Nehoda
         
Marcha do marcador: 1-0, por Svehlík (8m); 2-0, por Dobiás (25m); 2-1, por D.Müller (28m); 2-2, por Hölzenbein (89m)
Grandes penalidades: 1-0, por Masny; 1-1, por Bonhof; 2-1, por Nehoda; 2-2, por Flohe; 3-2, por Ondrus; 3-3, por Bongarts; 4-3, por, Jurkemik; U.Hoeness chuta por cima; 5-3, por Panenka
         
* jogos no recinto adversário; +campo neutro;

 

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