Bolonha Campeão Italiano 1940-41

1940-41JVEDGOLOSP
1-Bolonha3016 7 760-3739
2-Ambrosiana-Inter3014 7 952-4235
3-AC Milan301210 855-3434
4-Fiorentina3014 61060-4934
5-Juventus3012 81050-4732
6-Atlanta3011 91045-3831
7-Torino3011 81154-5030
8-Nápoles3011 81141-4830
9-Triestina30 9111043-3929
10-Génova3010 91146-4429
11-Roma30 9111048-4629
12-Veneza30 813 939-4429
13-Livorno30 9101140-5128
14-Lazio30 7131038-4227
15-Novara30 8111131-3827
16-Bari30 5 71831-8417
       
       

Pela quarta vez em seis épocas o Bolonha venceu a Série A Italiana, isto é, sagrou-se campeão nacional. Um domínio breve, nunca mais repetido. Após isto só venceu mais uma em 1963-64. Atualmente, isto são memórias porque só a lógica do futebol pode alterar isto, ou seja, em circunstâncias normais dificilmente este clube será campeão nos próximos anos, porém, é o velho slogan: no futebol tudo é possível. Numa temporada em que a diferença entre o segundo e o 15º foi de apenas oito pontos.

Desta vez não houve grandes surpresas. Os grandes desta nação, Juventus, Inter Milão e AC Milan ficaram todos nos top-5. A Fiorentina repetia o quarto lugar nove anos após o seu derradeiro em 1931-32. Melhor, só a terceira posição em 1934-35. Após a II Guerra Mundial, a equipa de Florença alcançaria posições na tabela superiores a estas.

A Atlanta sendo sexta classificada, alcançava a sua melhor época até então. Em 1947-48 ficariam em quinto, no século XX não conseguiu nada como isto. Só no final da segunda década do século XXI, início da terceira é que bateu todos os recordes, atingindo mesmo o pódio.

Bolonha Campeão Italiano 1935-36

1935-36JVEDGOLOSP
1-Bolonha301510 539-2140
2-Roma3016 7 732-2039
3-Torino3016 6 849-3338
4-Ambrosiana-Inter3014 8 861-3436
5-Juventus3013 9 846-3335
6-Triestina301012 846-3932
7-Lazio3011 81148-4230
8-AC Milan3010 81240-4128
8-Nápoles3011 61342-4528
8-Alessandria30 9101134-3728
8-Génova30 714 938-4428
12-Fiorentina3010 71332-4227
12-Sampierdarenese30 9 91232-4927
14-Bari30 7111226-3825
15-Palermo3010 31724-5023
16-Brescia30 5 61921-4216
       
       

Um campeonato italiano sem os seus três mais titulados clubes classificados no fim todos abaixo dos três primeiros é raro. Isto foi o que aconteceu em 1935-36, na Série A, com o Inter Milão em quarto lugar, a Juventus que tinha feito um penta entre 1930-31 e 1934-35 em quinto e o AC Milan em oitavo.

O Bolonha, que tinha sido campeão italiano em 1924-25 e 1928-29 numa altura em que a liga não existia e tudo feito após campeonatos regionais, era tido como um candidato a um lugar cimeiro. A Série A teve o seu alvor em 1929-30. Até porque tinha sido vice-campeão em 1931-32, terceiro classificado em 1930-31 e 1932-33 e quarto em 1933-34. Já se previa por estes resultados que era candidato ao título ou pelo menos ao pódio.

Apesar de não ter sido o melhor ataque da liga, marcou apenas 39 golos, o Inter registou 61 tentos, foi campeão com um ponto de vantagem sobre a Roma. Os romanos foram vice-campeões pela segunda vez em seis anos, depois de o terem sido em 1930-31. A isto juntavam um terceiro lugar em 1931-32, quarto em 1934-35 e quinto em 1932-33 e 1933-34. O clube da capital italiana esteve na peleja até final pelo principal escalão do futebol italiano.

O Torino conseguiu o primeiro pódio do seu historial com este terceiro lugar. Na década seguinte tocaram o céu, mas também foram traídos por este.

Lázio Campeã Italiana 1973-74

1973-74JVEDGOLOSP
1-Lázio3018 7 545-2343
2-Juventus3016 9 550-2641
3-Nápoles301212 635-2836
4-Inter Milão301211 747-3335
5-Torino301014 627-2434
6-Fiorentina301013 732-2633
7-AC Milan3011 81134-3630
8-Roma3010 91129-2829
9-Bolonha30 617 735-3629
10-Cagliari30 714 925-3228
11-Cesena30 615 925-2827
12-Vicenza30 7121122-3726
13-Sampdória30 5131227-2420
14-Foggia30 6121220-3418
15-Génova30 4 91716-3717
16-Verona30 8 91328-3525
       

Numa época marcada por castigos a vários clubes devido a atos de corrupção. Aos quatro últimos todos lhes foram retirados pontos por esse motivo, ao Hellas Verona foram-lhe tirados todos. Em 1973-74, a Lázio, com alguma surpresa foi campeã italiana pela primeira vez no seu palmarés. Até esta temporada o melhor que tinha feito era um segundo lugar em 1936-37, três em que ficou no lugar mais baixo do pódio: 1955-56, 1956-57 e 1972-73; e quatro vezes quarto classificado: 1939-40, 1949-50, 1950-51 e 1951-52; e duas no quinto lugar: 1934-35 e 1941-42. Desta vez fez a festa, com dois pontos de vantagem sobre a Juventus. Isso permitia-lhe igualar o feito da Roma que até então tinha uma Série A em 1941-42.

Num ano em que o Nápoles conseguiu o bronze, à altura não era tão comum como agora ficar nos lugares do pódio ou perto disso. Era apenas a quinta vez que acabava aqui: 1932-33, 1933-34, 1965-66, 1970-71 e 1973-74. Superior a isto só o vice-campeonato em 1967-68.

O Torino terminou em quinto lugar. Classificação que atualmente é quase utópica, mas nestes tempos lutava por chegar ao top cinco ou perto disso. Seria mesmo campeão em 1975-76. Outro tempos para este clube mítico.

A Lázio ao contrário do Bolonha não ficou por aqui e conquistou muitas coisas no futuro, não só títulos como posições altas na tabela da Série A. E sobretudo Taças de Itália em 1974 só tinha uma em 1957-58, agora tem sete, a derradeira em 2018-19.

Europeu de 2004, Portugal: a grande desilusão

 

Portugal-2004:  
Portugal
Fase Final:  
    1ªfase (Grupo A) Grécia 1-2
  Rússia 2-0
  Espanha 1-0
  Quartos-de-final Inglaterra 2-2/6-5 g.p.
  Meias-finais Holanda 2-1
  FINAL Grécia 0-1
 
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro
 

 

Não foi preciso jogar a fase de qualificação, pois, Portugal classificou-se como país organizador. Em 2004, parecia um conto de fadas, até que, na final, contra os cínicos gregos, um pontapé de canto fez toda a diferença, dando o título à Grécia, lançando um país numa imensa desilusão. Alguns chegaram a dizer que nunca mais Portugal teria outra oportunidade a este nível! A França, em 2016, pagou as favas e sentiu o mesmo que os portugueses em 2004!

Antes da final, no primeiro jogo, um presságio de como seria na final, derrota com os gregos em pleno Estádio do Dragão. As contas complicavam-se! Vitórias nos jogos seguintes contra a Rússia e a Espanha, qualificaram os lusitanos para a fase eliminar, os quartos-de-final.

Um jogo empolgante com a Inglaterra só foi decidido nas grandes penalidades. Portugal conseguiu empatar a sete minutos do fim por Hélder Postiga, depois de um golo madrugador para os ingleses. Rui Costa, no prolongamento, parecia ter dado o apuramento para as meias-finais. Mas, Lampard marcou e igualou o jogo e levou-o para a lotaria. Aí, o guarda-redes português, Ricardo, fez magia, defendeu um sem luvas e depois apontou o decisivo, apurando Portugal para as meias.

Nas meias-finais o adversário era a Holanda. Conseguiria Portugal apurar-se para a sua primeira final? E obteve isso, por 2-1, com um grande golo de Maniche, que fez o 2-0. Algum sofrimento até ao fim, mas os lusitanos estavam na sua primeira grande final!

Na final, pontapé de canto, no início da segunda parte e golo dos gregos. E tudo o resto acabou numa grande tristeza. Só doze anos depois esta foi transformada numa grande festa, onde a seleção foi orientada pelo ex: selecionador grego. Uma grande ironia!

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Portugal no Europeu de 2000 Bélgica/Holanda

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Portugal qualificou-se para o Europeu de 2000, na Bélgica e Holanda. Pela primeira vez no seu historial conseguiu apurar-se para duas fases finais consecutivas. Depois dos quartos-de-final em 1996, atingiu as meias-finais, onde, num jogo muito polémico, perdeu, outra vez, no prolongamento, outra vez contra a França, por 2-1, com uma grande penalidade a decidi-lo. Relembre-se que em 2000, quem marcasse primeiro no tempo extra, ganhava o jogo, chamava-se morte súbita, algo que já não está em uso.

Uma fase preliminar onde os lusitanos cederam uma derrota frente à Roménia que não comprometeu o apuramento. Os lusos ainda assim não ganharam o grupo, ficando em segundo, conseguindo a qualificação como melhor segundo classificado de todos os grupos de qualificação, marcando mais de trinta golos em apenas dez jogos. Igualando também a maior vitória de sempre, de novo com o Liechtenstein, novamente por 8-0.

Um jogo excitante com a Inglaterra que terminou na vitória lusitana por 3-2, depois de estar a perder por 2-0. Mesmo já apurados e com a garantia do primeiro lugar no grupo, outra vitória histórica frente à Alemanha, por 3-0, um hat-trick de Sérgio Conceição, o seu melhor jogo na seleção.

Uma vitória sem grandes problemas apurou Portugal para as meias, 2-0 contra a Turquia (pela primeira vez numa fase a eliminar de uma grande competição). Depois, nas meias-finais, após marcar primeiro, os portugueses cederam na tal grande penalidade, marcada por Zidane, no prolongamento, quase no fim deste, originando a sua eliminação. Pela primeira vez numa meia-final de um evento internacional, desde o Europeu de 1984, na França. Por isso, considere-se uma prestação muito positiva.

Europeu-2000, Bélgica/Holanda:        
Portugal      
         
    Fase de qualificação, (Grupo 7) Hungria 3-1*

 

      Roménia 0-1
      Eslováquia 3-0*
      Azerbeijão 7-0
      Liechtenstein 5-0*
      Eslováquia 1-0
      Liechtenstein 8-0
      Azerbeijão 1-1*
      Roménia 1-1
      Hungria  

3-0

 

Fase Final:        
    1ªfase (Grupo A) Inglaterra 3-2
      Roménia 1-0
      Alemanha 3-0
    Quartos-de-final Turquia 2-0
    Meias-finais França 1-2 a.p.
         
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro
 

 

 

Portugal no Europeu de 1996, em Inglaterra

1996/Inglaterra:        
Portugal      
         
    Fase de apuramento

Grupo 6

Irlanda do Norte 2-1*
      Letónia 3-1*
      Áustria 1-0
      Liechtenstein 8-0
      República Irlanda 0-1*
      Letónia 3-2
      Liechtenstein 7-0*
      Irlanda do Norte 1-1
      Áustria 1-1*
      República Irlanda 3-0
         
Fase Final/ Inglaterra:   1ªfase

Grupo D

Dinamarca 1-1
      Turquia 1-0
      Croácia 3-0
    Quartos-de-final República Checa 0-1

 

Desde o malfadado Mundial de 1986, no México, onde houve graves discrepâncias entre a federação e os jogadores, Portugal só se voltou a qualificar para o Europeu de 1996, na Inglaterra. Dez anos depois isso ocorreu numa fase de qualificação que tinha boas equipas.

Contra a Áustria, República Irlanda e Irlanda do Norte como principais adversários de Portugal no apuramento para o Europeu, que foi pela primeira vez alargado a 16 participantes, em 1996, não se mostrava uma caminhada muito fácil rumo ao desígnio final: o apuramento. A Áustria tinha participado no Mundial de 1990, na Itália, a República Irlanda tinha participado também nessa competição onde tinha chegado aos quartos-de-final, ainda, também, no Mundial de 1994, tinha alcançado os oitavos, passando sempre a fase de grupos. A Irlanda do Norte foi sempre um oponente complicado para os lusitanos ao longo das diversas fases de qualificação que disputaram.

Começou bem, com uma vitória na Irlanda do Norte, algo inédito na altura. Seguiram-se mais três vitórias, onde a mais importante foi obtida, em casa, frente à Áustria, um dos adversário direto e uma histórica, por 8-0, frente ao Liechtenstein, ainda é, embora igualada, o maior triunfo da história portuguesa.

Parecia tudo bem encaminhado, todavia, um golo fortuito, um auto-golo de Baía, proporcionou a única derrota neste caminho. Seguiram-se duas vitórias normais, embora, a Letónia tenha dado trabalho (3-2). Contra o Liechtenstein, triunfo por 7-0, ainda o mais desnivelado do historial lusitano fora de casa (no Mundial de 2010 verificou-se uma vitória por 7-0 contra a Coreia do Norte, mas conta como campo neutro). Bastava uma vitória frente à Irlanda do Norte e Áustria, deu dois empates a um. Bastava um empate frente à República Irlanda para o apuramento, deu triunfo por 3-0 e estava na Inglaterra, no Europeu de 1996, dez anos depois da presença no Mundial de 1986 e doze desde o Europeu de 1984, na França.

Veio o sorteio do Europeu e Portugal ficou num grupo acessível: Croácia, Dinamarca (detentora do troféu) e Turquia. No primeiro jogo, empate frente aos nórdicos. Não era um bom resultado mas também não era mau. Duas vitórias diante da Turquia e a Croácia, colocaram os lusitanos nos quartos-de-final, como líderes do grupo.

Os quartos-de-final aparentemente tinham reservado um oponente acessível: a República Checa. Tudo acabaria em desastre: um golo de Poborsky, um chapéu, deu o triunfo aos checos, qualificando-os para as meias-finais. A campanha de Portugal acabou em lágrimas numa geração que tanto prometia. Todavia, as coisas melhorariam em próximas representações.

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XII Europeu de Futebol, 2004, Portugal: vitória da Grécia

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Portugal 2004:      
Grécia      
    1ªfase, Grupo A Portugal 2-1
      Espanha 1-1
      Rússia 1-2
    Quartos-de-final França 1-0
    Meias-finais República Checa 1-0 a.p.
    FINAL Portugal 1-0
         
 Onze principal: Nikopolidis; Seitaridis, Kapsis, Dellas e Fyssas; Giannakopoulos (Venetidis), Zagorakis, Basinas e Katsouranis; Vryzas (Papadopoulos) e Charisteas
         
Marcha do marcador: 1-0, por Charisteas (57m)
         
* jogos no recinto adversário; +campo neutro;

O Europeu de 2004 realizou-se em Portugal. Terminou com uma das maiores surpresas da história deste torneio: a Grécia sagrou-se campeã europeia, derrotando na final a seleção da casa, Portugal.

Uma vitória no primeiro jogo frente à equipa da casa e de seguida um empate frente à Espanha colocou os gregos em excelente posição para se qualificarem. Tiveram sorte no último jogo, pois, a derrota frente à Rússia deixou-os em má posição, contudo, passaram para os quartos porque tinham mais um golo marcado que a Espanha, com igual diferença de golos.

A partir daí, venceram todos os jogos por um zero: nos quartos contra a França; nas meias, após prolongamento frente à República Checa e na final, de canto, festejaram o título. A Grécia, assim, sagrou-se campeã, numa das maiores sensações da história dos europeus. Provando que nem sempre os favoritos triunfam.

Portugal, país anfitrião, começou mal, derrotado pela Grécia, depois, duas vitórias frente à Rússia e Espanha, qualificaram os lusitanos para os quartos, aí, num jogo dramático contra a Inglaterra, decidido nas grandes penalidades, com o guarda-redes Ricardo a ser o herói, defendendo e marcando logo a seguir o da vitória. Nas meias-finais, triunfo diante a Holanda, apurando Portugal pela primeira vez para a final de uma grande prova.Na final, desilusão, vitória dos gregos.

 

 

X Europeu de futebol, 1996, Inglaterra: título germânico

uefa 93

 

 

 

ÉPOCA

  FASE ATINGIDA ADVERSÁRIO RESULTADO
         
Inglaterra 1996:      
Alemanha      
    1ªfase, Grupo C República Checa 2-0
      Rússia 3-0
      Itália 0-0
    Quartos-de-final Croácia 2-1
    Meias-finais Inglaterra 1-1/6-5 g.p.
    FINAL República Checa 2-1 a.p.
         
 Onze principal: Köpke; Babbel, Sammer, Helmer e Strunz; Hässler, Eilts (Bode), Scholl (Bierhoff) e Ziege; Klinsmann e Kuntz
         
Marcha do marcador: 0-1, por Berger (59m, gp); 1-1, por Bierhoff (73m); 2-1, por Bierhoff (95m)
         
* jogos no recinto adversário; +campo neutro;

 

O Europeu de 1996 realizou-se na Inglaterra. O campeão foi a Alemanha. Os germânicos derrotaram na final os surpreendentes checos que tinham eliminado Portugal nos quartos. Não era a Checoslováquia, essa nação tinha se dividido uns anos antes. Era um dos dois países em que esta se dividiu: a República Checa.

Após uma primeira fase onde cederam um empate no último jogo frente à Itália, a Alemanha teve que se haver com uns croatas que tinham um grande equipa (ficaria provado no Mundial de 1998, onde esmagaram os alemães nos quartos), passando sem grande dificuldade. A vitória nas meias-finais frente à Inglaterra (país organizador), apesar de ter sido só nas grandes penalidades, foi muito saborosa, pois além de se qualificarem para a final, vingaram-se da derrota da final do Mundial de 1966, também, organizado pela Inglaterra.

Na final, os checos marcaram primeiro, mas no banco estava o herói alemão. De seu nome Bierhoff, um desconhecido então, entrou, fez o empate e no prolongamento (morte súbita) marcou o golo da vitória, num autêntico frango do guarda-redes checo. Contra todas as previsões, a República Checa chegou à final, no entanto, desde então não mais igualou tal feito, tendo estado perto disso, em 2004, onde chegou às meias-finais.

Portugal qualificou-se 12 anos depois, com uma equipa relativamente jovem, baseada nas seleções que venceram os Mundias de sub 20 de 1989 e 1991. Ainda assim, conseguimos vencer o grupo e chegámos aos quartos. Aí, um chapéu de Poborsky a Baía, fez a diferença. Contudo, isto foi um início de um ciclo, desde aí, conseguimos sempre a presença neste evento.

 

Os títulos mundiais de sub-20: 1989 e 1991

Esta foi chamada a geração dourada do futebol português. Teve jogadores como Figo, João Vieira Pinto, Jorge Costa, Fernando Couto, Paulo Madeira, Rui Costa, Jorge Couto, Rui Bento, Paulo Sousa, Peixe, etc. Alguns destes jogadores, mais tarde, iriam levar a selecção aos melhores resultados de sempre: vice-campeão europeia, 2004, semi-finalista do Europeu de 2000 e 4ºlugar no Mundial de 2006. Parecido com isto só o 3ºlugar no Mundial de 1966 e as meias finais do Europeu de 1984. Em termos de consistência de resultados esta foi a melhor fase de sempre. Espera-se que brevemente se consiga formar jogadores tão bons como estes. Porque os nossos resultados nas camadas jovens têm sido fracos nos últimos 5/6 anos, vamos ver se este ano, no mundial de sub-20, na Colômbia conseguimos chegar perto deste nível de vitórias.

ANO FASE ATINGIDA ADVERSÁRIO RESULTADO
Títulos mundiais Sub-20
1989/Arábia Saudita:
 
    1ªfase Checoslováquia 1-0
  Nigéria 1-0
  Arábia Saudita 0-3
  Quartos-de-final Colômbia 1-0
  Meias-finais Brasil 1-0
  FINAL Nigéria 2-0
 
1991/Portugal:
 
  1ªfase República Irlanda 2-0
  Argentina 3-0
  Coreia 1-0
    Quartos-de-final México 2-1 a.p.
    Meias-finais Austrália 1-0
    FINAL Brasil 0-0/4-2 g.p.
   
   
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro

 

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