ABC na final da Taça Challenge 2014-15

2014-15, Taça Challenge:      
ABC      
         
    3ªeliminatória Isento  
    Oitavos-de-final Dukla Praga (República Checa) 42-27/32-30*
    Quartos-de-final Riihimäki Cocks (Finlândia) 27-22*/38-27
    Meias-finais Stord (Noruega) 25-18/25-27*
    FINAL HC Odorhei (Roménia) 32-28/25-32*
         
         
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro

 

Depois de duas finais europeias perdidas: em 1993-94, na Liga dos Campeões e 2004-05 nesta mesma Taça Challenge, parecia que, em 2014-15, o ABC, finalmente, ganharia uma competição europeia. Tal não se verificou. Os romenos do Odorhei foram mais fortes, recuperando de uma desvantagem de quatro golos, ocorrida na primeira mão, em Braga, vencendo por sete, em casa, na segunda mão, conquistando assim o troféu. À terceira não foi de vez para os bracarenses. No entanto, algo melhor iria ocorrer rapidamente.

Uma caminhada sem grandes problemas até à final. Aí sim, se verificou a grande desilusão para os pupilos de Carlos Resende. Numa segunda mão, onde houve queixas por parte do ABC em relação à arbitragem. Todavia, isto seria um ensaio para o que se sucederia no época seguinte. Entretanto, foi mais uma final perdida, parecia o Benfica do futebol que vai já em oito consecutivas perdidas!

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ABC o campeão de andebol 2015-16, 20 anos depois do seu sétimo

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Esta época (2015-16), o ABC conquistou o seu título número treze, nove anos após o último. Num play-off dramático, decidido no prolongamento da negra, depois de duas vitórias para cada lado, nesse tempo extra, os bracarenses superaram o Benfica e somaram mais um troféu para eles, mesmo depois de estarem a perder por quatro a cinco minutos do fim. Isto pôs termo à hegemonia dos portistas, que tinham ganho os últimos sete campeonatos. Aqui estará a classificação de 1995-96, onde, há vinte anos atrás o ABC somou o seu sétimo título, bi-campeonato.

Um campeonato que teve como especial o facto de não haver segunda fase. Tudo decidido à futebol: doze equipas, duas voltas, 22 jogos e o que tivesse mais pontos era campeão, sem recurso a play-offs ou segunda fases, dividindo os clubes em grupos. Isto só ocorreu duas vezes, depois da implementação destes formatos de apuramento de campeão, que começaram na década de 80. A outra ocasião foi em 1993-94, com o Belenenses a festejar. Isso verificou-se devido ao Europeu de 1994, de andebol, que Portugal ia organizar, a sua primeira edição.

Um campeonato ganho sem grandes alaridos, já que, o ABC foi campeão com alguma folga. De salientar o Boavista, que ao terminar em terceiro, conseguiu a sua melhor classificação de sempre na história desta modalidade. Por sua vez, o FC Porto em quinto lugar e o Benfica em sexto fizeram um das piores épocas de sempre do seu palmarés. O Almada, clube histórico de andebol nos anos 50,60 e 70, onde chegou a ser vice-campeão nacional, teve aqui a sua penúltima presença na I Divisão deste desporto.

1995-96 J V E D GOLOS P
1-ABC 22 18 2  2 573-486 60
2-Sporting 22 14 3  5 566-507 53
3-Boavista 22 14 2  6 509-480 52
4-Belenenses 22 14 1  7 645-554 51
5-FC Porto 22 13 2  7 526-484 50
6-Benfica 22 13 1  8 505-488 49
7-Francisco Holanda 22 11 2  9 570-564 46
8-Ginásio Sul 22  8 1 13 468-462 39
9-Vitória Setúbal 22  7 2 13 523-540 38
10-Marítimo 22  7 2 13 491-533 38
11-Almada 22  2 1 19 465-624 27
12-São Bernardo 22  1 1 20 473-592 25

 

XIV Europeu de Futebol, 2012, Polónia/Ucrânia: novo triunfo dos espanhóis

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ÉPOCA   FASE ATINGIDA ADVERSÁRIO RESULTADO
         
Polónia/Ucrânia 2012:      
Espanha      
    1ªfase, Grupo C Itália 1-1
      República Irlanda 4-0
      Croácia 1-0
    Quartos-de-final França 2-0
    Meias-finais Portugal 0-0/4-2 g.p.
    FINAL Itália 4-0
         
 Onze principal: Casillas; Arbeloa, Piqué, Sergio Ramos e Jordi Alba; Xavi, Busquets e Xabi Alonso; David Silva (Pedro Rodríguez), Fábregas (Fernando Torres) e Iniesta (Mata)
         
Marcha do marcador: 1-0, por David Silva (14m); 2-0, por Jordi Alba (41m); 3-0, por Fernando Torres (84m); 4-0, por Mata (88m)
         
* jogos no recinto adversário; +campo neutro;

Mais um Europeu com dois países organizadores: Polónia e Ucrânia. Isto foi em 2012. Pela primeira vez desde 1976, então, na ex: Jugoslávia, se realizou no leste europeu. Este foi uma prova sem grandes surpresas, mas, fez-se história de duas maneiras: a Espanha tornou-se no primeiro país a ganhar duas edições consecutivas; e, na final, golearam a Itália por 4-0, resultado mais desnivelado numa final deste campeonato.

A Espanha classificou-se em primeiro no seu grupo, cedendo um empate frente à Itália. Depois, um passeio no segundo encontro contra a Irlanda e, por fim, um nervoso 1-0, pois a Croácia se vencesse também se qualificaria. Nos quartos, vitória tranquila diante da França. Portugal nas meias-finais levou os espanhóis ao limite, só cedeu nas grandes penalidades. Na final, a melhor exibição de uma seleção numa final de um Campeonato da Europa, o tiki taka esmagou os italianos por 4-0. Melhor, quase impossível! Essa final teve a participação de Pedro Proença como árbitro, algo inédito na arbitragem portuguesa.

Não houve grandes surpresas, as meias-finais não apresentaram qualquer participação inesperada. De realçar a presença da Grécia e da República Checa nos quartos-de-final. Desta vez, ao contrário de edições recentes, não conseguiram causar sensação, sendo eliminados pela Alemanha e Portugal. A Holanda eliminada na fase de grupos talvez tenha sido o que maior escândalo causou. Isto não se verificava desde o Europeu de 1980, na Itália, primeiro com fase de grupos.

Portugal começou mal o Europeu, com uma derrota injusta frente à Alemanha. Depois duas vitórias, contra a Dinamarca e a Holanda, tendo mesmo desperdiçado uma vantagem de dois golos frente aos nórdicos. Mesmo assim, conseguiu vencer, com um golo de Varela. Nos quartos, desta vez, não houve chapéus, e conseguiu-se a vitória com um golo de Cristiano Ronaldo perto do fim. As meias, ficaram decididas na lotaria das grandes penalidades, onde, a Espanha foi mais feliz. Não deixou de ser uma boa participação: ficaram nas quatro melhores seleções da Europa.

XIII Europeu de Futebol, 2008, Áustria/Suíça: título espanhol

uefa 96

ÉPOCA   FASE ATINGIDA ADVERSÁRIO RESULTADO
         
Áustria/Suíça 2008:      
Espanha      
    1ªfase, Grupo D Rússia 4-1
      Suécia 2-1
      Grécia 2-1
    Quartos-de-final Itália 0-0/4-2 g.p.
    Meias-finais Rússia 3-0
    FINAL Alemanha 1-0
         
 Onze principal: Casillas; Sergio Ramos, Marchena, Puyol e Capdevila; Marcos Senna, Iniesta, Xavi, Fabregas e Silva (Cazorla); Fernando Torres (Guiza)
         
Marcha do marcador: 1-0, por Fernando Torres (33m)
         
* jogos no recinto adversário; +campo neutro;

 

Marcado para a Áustria e a Suíça, a Espanha pôs fim a um interregno de 44 anos sem ganhar nada. Parecia maldição. Mas, em 2008, no Europeu, o tiki-taka pôs fim a isso. Um golo, na final, de Fernando Torres bastou para conquistarem o ceptro europeu. Isto foi o início da melhor geração de sempre do futebol espanhol.

Uma primeira fase concluída com três vitórias em três jogos. De seguida, o jogo mais difícil de todo o torneio para a seleção espanhola: só nas grandes penalidades, nos quartos-de-final, é que conseguiu eliminar a Itália. Nas meias, tal como na fase de grupos, outra goleada e triunfo tranquilo frente à Rússia. Na final, o golo de Torres bastou para derrotar a Alemanha.

As surpresas deste torneio foram a Turquia (que na fase de grupos perdeu contra Portugal) e a Rússia que chegaram às meias-finais. Para os turcos foi a melhor prestação de sempre. Para os russos foi a melhor desde o fim da União Soviética. Contudo, antes desse facto, a URSS, tinha chegado à final do Europeu de 1988, onde perdeu aí contra a Holanda. Relembre-se que este país venceu o primeiro Europeu da história, em 1960, na França.

Portugal teve uma prestação razoável: ganhou o seu grupo com vitórias nos primeiros dois jogos, garantido logo aí esse factor, a derrota contra a Suíça não contou para nada, nem para os lusitanos nem para os suíços. Nos quartos-de-final calhou a Alemanha, que tinha ficado em segundo no grupo, em virtude de ter perdido com a Croácia. Um jogo infeliz do guarda-redes Ricardo eliminou os portugueses, derrotados por 3-2.

 

 

 

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