IX Mundial de Andebol Feminino 1986, Holanda

        1986- Holanda: União Soviética  
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  1ªfase (Grupo A)Áustria30-15
   Polónia24-15
   Jugoslávia14-14
  2ªfase (Grupo I)[Áustria30-15] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
   [Jugoslávia14-14] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
                 Holanda27-17
   Hungria19-18
   RDA24-17
  FINALChecoslováquia30-22
     
     
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar

Coube à Holanda (agora Países Baixos) a honra de ser anfitriã do Mundial de Andebol Feminino de 1986. A União Soviética depois do título de 1982, voltou a vencer, batendo a Checoslováquia na final por 30-22. Só cedeu um empate na primeira fase de grupos, 14-14, com a Jugoslávia. Quanto ao restante, terminou com vitórias desta nação.

A União Soviética campeã em 1982, vice-campeã em 1975 e 1978 e terceira em 1973, fez o que só a RDA tinha feito até 1986, erguer o troféu em duas edições consecutivas. No caso das alemãs de leste em 1975 e 1978. O domínio desta não terminaria aqui.

Participar numa final é sempre motivo de orgulho, apesar de quem a perder ficar sempre com um amargo na boca e uma grande desilusão. A Checoslováquia encarnou este papel. Campeã no primeiro mundial desta modalidade em 1957, esta segunda posição foi a melhor classificação a seguir a esse título. Desde 1957 tinha chegado ao terceiro lugar em 1962 e ao quarto em 1965 e 1978. No ano de 1982 tinha terminado em quinto.

Debutou neste torneio em 1971 com um sétimo lugar. A Noruega continuou com dois oitavos em 1973 e 1975. Em, 1978 não se qualificou; e em 1982 ficou na mesma sétima colocação. Ainda longe dos tempos atuais, onde compete sempre por medalhas ou pela principal, o ouro, este bronze foi a primeira vez que chegou ao pódio.

Repetiu a classificação de 1982, onde finalizara em quarto. A RDA campeã em 1971, 1975 e 1978, conseguiu, apesar de não ter o mesmo sabor, andar perto do título. Este quarto manteve-a sempre neste patamar de contenda por medalhas. Em sete presenças aqui, só em 1973 ficou fora dos quatro primeiros, com um modesto nono lugar.

XXVI Europeu de Voleibol Feminino, 2009, Polónia: bicampeonato para a Itália

        2009-Polónia: Itália  
 
     
     
     
  1ªfase (Grupo B)Alemanha3-0 (25-15,25-22,25-22)
   Turquia3-0 (25-20,25-16,25-14)
   França3-1 (25-22,25-22,23-25,25-15)
  2ªfase (Grupo F)[Alemanha3-0 (25-15,25-22,25-22] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
   [Turquia3-0 (25-20,25-16,25-14)] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
   Azerbaijão3-0 (29-27,25-23,25-13)
   República Checa3-0 (25-16,25-20,25-23)
   Sérvia3-0 (25-19,25-18,25-22)
  Meias-finaisAlemanha3-1 (25-10,22-25,25-12,25-22)
  FINALHolanda3-0 (25-16,25-19,25-20)
     
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar
 

O Europeu de Voleibol Feminino de 2009 foi albergado pela Polónia. Neste torneio a Itália chegou ao bicampeonato e correspondente segundo título do seu palmarés. Não se pode contestar este triunfo porque as transalpinas em oito jogos só cederam dois sets. Na final, arrasaram ao só num set os Países Baixos chegaram aos 20 pontos e ficaram-se por esses vinte. Basta atentar ao resultado: 25-16, 25-19 e 25-20.

Os Países Baixos que não chegavam às medalhas desde o título ganho em 1995. O melhor que tinham feito era um quarto lugar em 2003. Assim, 14 anos depois qualificaram-se para a final, onde cederam perante a Itália, obtendo a prata. Uma nação que se estreou logo no Europeu de 1949, onde ficou em sétimo lugar.

A jogar em casa, a Polónia foi quase até ao fim, perdeu nas meias-finais. Isto não as desanimou e conseguiram o bronze pela primeira vez desde 1971, quinto do seu palmarés.

Dez anos após, a Alemanha voltou a ficar em quarto lugar e atingiu as meias-finais, onde a Itália foi melhor. Continua à procura do seu primeiro título, se não contarmos com o tempo da RDA, quando estava dividida que foi duas vezes campeã europeia. Em 28 participações, a Alemanha Ocidental e depois acabou essa divisão como Alemanha continua nessa senda e luta.

VIII Mundial De Voleibol Feminino, 1978, União Soviética: Primeiro Ouro De Cuba

        1978-União Soviética: Cuba  
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  1ªfase (Grupo F)Holanda3-0 (15-1,15-4,15-8)
   Perú3-0 (15-7,15-12,15-3)
   Jugoslávia3-1 (15-5,13-15,15-2,15-2)
  2ªfase (Grupo H)[Perú3-0 (15-7,15-12,15-3] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
   EUA3-0 (15-7,15-3,15-10)
   Checoslováquia3-0 (15-1,15-9,15-12)
   RDA3-0 (15-4,15-6,15-13)
   Japão3-0 (15-8,15-9,15-10)
  Meias-finaisUnião Soviética3-1 (12-15,16-14,15-10,15-12)
  FINALJapão3-0 (15-6,15-9,15-10)
     
     
     
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar
 

A União Soviética albergou o Mundial de Voleibol Feminino de 1978. Contrariamente ao que era esperado, as russas não atingiram sequer a final. Cuba que tinha até 1978 como melhor resultado um sétimo lugar em 1974, não deixou dúvidas e sagrou-se campeão mundial pela primeira ocasião. Venceu os jogos todos, na primeira fase de grupos, depois na segunda, nas meias e na final. Em nove jogos só cedeu dois sets, o que expressa a superioridade das cubanas. Na final, diante do Japão, uma vitória por 3-0 e só num set as nipónicas chegaram aos dez pontos.

O Japão ficou nos dois primeiros lugares, consignando-se com a prata em 1978, pela sexta vez consecutiva, com três títulos pelo meio. Depois deste período nunca mais voltou a ficar nos primeiras duas posições, com uma medalha de bronze como registo de pódios até aos dias de hoje.

Para as soviéticas à altura este terceiro lugar era a pior prestação de sempre, contavam com quatro ouros e duas pratas. No futuro, ao contrário das japonesas, voltariam a sentir a sensação de serem campeãs.

Depois do terceiro lugar de 1974, a Coreia do Sul andou perto de repetir essa classificação, ficando em quarto. Daí até à atualidade, só por uma vez ficou nos quatro primeiros. Além dessa, têm um quinto lugar em 1990 e um sexto em 2002. Em 2018, ano da última edição deste torneio acabou em décimo sétimo, pior prestação de sempre.

Feyenoord Campeão Europeu 1969-70

        1969-70-Taça/Liga dos Campeões: Feyenoord  
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  1ªeliminatóriaKR12-2/4-0*
  Oitavos-de-finalAC Milan0-1*/2-0
  Quartos-de-finalViktoria Frankfurt0-1*/2-0
  Meias-finaisLégia Varsóvia0-0*/2-0
  FINALCeltic2-1 a.p.
     
     
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar
 

O Feyenoord em 1969-70 sagrou-se campeão europeu da UEFA batendo o Celtic na final por 2-1, após prolongamento. Não só tornou-se o primeiro clube holandês a atingir esse desiderato como foi também o primeiro a vencer uma competição europeia. Em 1968-69, nesta mesma prova, o Ajax tinha chegado à final, mas, o AC Milan não deu hipóteses, 4-1 foi o resultado.

A primeira ocasião em que o Feyenoord se fez notar foi em 1962-63 quando atingiu as meias-finais desta mesma Taça dos Campeões. Foi eliminado pelo Benfica, empatou a zero em casa e perdeu 3-1 na Luz. Em 1969-70 começou facilmente diante do campeão islandês do KR. No seu percurso até à final este foi o adversário mais complicado e logo nos oitavos-de-final, muito cedo. O oponente era nem mais nem menos que o detentor do título o AC Milan. Foi uma eliminatória muito equilibrada com uma derrota em Milão por 1-0, porém revertida em casa por 2-0.

O mesmo score aconteceu nos quartos-de-final frente ao menos mediático campeão da RDA. Nas meias-finais o adversário foi o Légia Varsóvia. Foi a primeira equipa da Polónia a chegar tão longe neste evento. No mesmo ano em que o Gornik Zabrze alcançou a única final europeia deste país nas provas da UEFA, na Taça das Taças, onde perdeu para o Manchester City por 2-1. Quanto à equipa de Varsóvia, em 1990-91 disputou outra meia-final europeia, na Taça das Taças, onde foi eliminado outra vez.

Na final o adversário era o campeão europeu de 1966-67, o Celtic. Um jogo muito difícil, só resolvido no prolongamento, dando ao Feyenoord o título que todos as equipas europeias, não importa o país desejam. Isto deu hipótese de lutar pela Taça Intercontinental, aqui derrotou os argentinos do Estudiantes e sagraram-se campeões mundiais de futebol.

Após este momento de glória, o Feyenoord venceu duas Taças UEFA: 1973-74 e 2001-02. Contudo, nunca mais chegou sequer a uma meia-final na agora Liga dos Campeões. Só atingiu os quartos-de-final em 1971-72, onde, novamente, perante o Benfica não foi feliz, numa eliminatória muito famosa contra o Benfica, por causa dos jogos psicológicos do seu treinador Happel. Apesar de terem ganho um zero em casa, na Luz, levaram 5-1 e foram afastados. Nunca mais alcançou esta fase ou mais adiantadas.

A nível interno, dos três principais clubes holandeses, é o que tem menos palmarés: 15 Campeonatos, o único do seculo XXI em 2016-17; 13 Taças da Holanda, derradeira em 2017-18 e 4 Supertaças da Holanda.

XXV Europeu de Voleibol 2007, Rússia: Título inédito para Espanha

        2007-Rússia: Espanha  
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  1ªfase (Grupo C)Eslovénia3-1 (16-25,25-20,25-21,25-18)
   Eslováquia3-0 (25-15,25-16,25-20)
   França3-0 (25-22,25-23,25-22)
  2ªfase (Grupo E)[Eslováquia3-0 (25-15,25-16,25-20] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
   [França3-0 (25-22,25-23,25-22)] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
   Holanda3-1 (25-23,20-25,25-22,25-22)
   Alemanha3-1 (25-19,15-25,26-24,26-24)
   Sérvia3-2 (26-24,25-19,24-26,22-25,15-10)
  Meias-finaisFinlândia3-2 (25-23,19-25,22-25,26-24,15-10)
  FINALRússia3-2 (25-18,20-25,24-26,30-28,16-14)
     
     
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar
 

O Europeu de Voleibol de 2007 teve lugar na Rússia. O vencedor, a surpreendente Espanha que nunca tinha ficado sequer no pódio até aqui. Foi o auge do voleibol espanhol na modalidade de pavilhão onde os espanhóis menos palmarés têm se comparado com o Andebol e Basquetebol.

A Espanha chegou a este certame com a melhor classificação a ser um quarto lugar no Eurovolley precedente em 2005, ou seja, já se esperava algo de bom. Esta era apenas a sétima presença aqui, terceira consecutiva. Depois de passar as fases de grupo, quer nas meias-finais quer na final, vitórias em cinco sets e todas com uma grande grau de dramatismo. Foi muito difícil mas deve ter sido saboroso. Atualmente é a única medalha desta seleção nesta prova. A seguir isto, a Espanha só se qualificou para três europeus, o de 2009, onde defendeu o título, acabando em nono e os últimos dois: 2017 e 2019. Os resultados muito longe deste.

A Rússia a jogar em casa, perdeu a final em cinco sets, 16-14 no quinto diante da Espanha. Foi a sua segunda derrota seguida em finais, depois de ter perdido a de 2005 para a Itália. Foi a terceira prata do seu palmarés. Na altura, ainda procurava o primeiro título após o fim da União Soviética que tinha sido em 1991.

A Sérvia ficou com o bronze pelo segundo torneio seguido. A partir da década de 90, os sérvios disputaram muitas vezes os jogos decisivos. Era sexta medalha desde 1995, quarta de bronze a que soma uma de prata e o título de 2001. Não baixou de nível até aos dias de hoje.

A surpresa desta edição foi a Finlândia que terminou em quarto lugar, sua melhor classificação de sempre. Até aí, tinha sido um sétimo lugar em em 1983, seguido de três vezes oitava classificada: 1991, 2011 e 2013. Tem participado regularmente desde 2007, andou perto de qualificar-se para outra meia-final, porém ainda não obteve um resultado idêntico.

XIV Europeu de Andebol Feminino, 2020, Dinamarca: oitavo título para a Noruega

        2020-Dinamarca: Noruega  
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 1ªfase (Grupo D)Polónia35-22
  Alemanha42-23
  Roménia28-20
 2ªfase (Grupo II)[Alemanha42-23] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
  [Roménia28-20] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
  Holanda32-25
  Croácia36-25
  Hungria32-21
 Meias-finaisDinamarca27-24
 FINALFrança22-20
    
    
    
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar
 

A Noruega venceu o Europeu de Andebol Feminino 2020, na Dinamarca. Foi o oitavo título em 14 edições. Uma prova que se disputa desde 1994, na altura na Alemanha. Vindas de um quinto lugar em 2018, não deram hipóteses e continuaram a hegemonia neste evento. A isto junta 3 títulos mundiais e 2 olímpicos.

A França, detentora do título, foi até à final. Foi a segunda da sua história, mas, esta acabou em derrota e não o renovou. Foi a quinta vez que foi medalhada neste torneio. Acresce a isto dois troféus do Campeonato do Mundo.

Para a Croácia foi feita história. Este terceiro lugar foi a sua melhor prestação neste evento, superando o quinto lugar de 1994. Curiosamente em 2018 tinham acabado em último e em 2020 fizeram algo inédito pela positiva!

A Dinamarca a jogar em casa não foi além do quarto lugar, repetindo os de 2010 e 2016. Soma três títulos: 1994, 1996 e 2002. Desde que perdeu a final de 2004 não mais ficou no pódio desta prova.

Panathinaikos Vice-Campeão Europeu 1970-71

        1970-71-Taça/Liga dos Campeões: Panathinaikos  
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  1ªeliminatóriaJeunesse d’Esch2-1*/5-0
  Oitavos-de-finalSlovan Bratislava3-0/1-2*
  Quartos-de-finalEverton1-1*/0-0
  Meias-finaisEstrela Vermelha1-4*/3-0
  FINALAjax0-2
     
     
     
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar
 

Em 1970-71 o Panathinaikos conseguiu o maior feito do futebol grego ao nível de clubes, isto é, atingiu a final da Taça dos Campeões, agora Liga dos Campeões. É verdade que o desfecho não foi o ideal, perdeu para o Ajax por 2-0, mas continua a ser a única a que um clube grego chegou.

O clube de Atenas a nível interno tem 61 presenças na I Liga grega. É um das três equipas que nunca desceu, juntamente com o Olympiacos e o PAOK Salónica. De momento passa por dificuldades financeiras o que se refletiu nas últimas temporadas, as piores de sempre onde acabou em oitavo lugar em 2018-19 e 11ºlugar em 2017-18. Porém, ostenta 20 títulos de campeão, o derradeiro em 2009-10. Esse número coloca-o só atrás do rival ateniense atualmente treinado por Pedro Martins. A isto junta 18 Taças da Grécia, última em 2013-14.

No seu percurso rumo à final teve que enfrentar nos oitavos-de-final o vencedor da Taça das Taças de 1968-69, Slovan Bratislava. Afastada esta equipa, nos quartos, seguiu-se o Everton, então campeão inglês, dois empates se registaram com o clube helénico a passar porque empatou a um fora e a zero em casa. Nas meias-finais o campeão jugoslavo Estrela Vermelha, na Jugoslávia começou tudo mal com uma derrota por 4-1. Surpreendentemente, o Panathinakos ganhou 3-0 em casa e alcançou a final. Em meias-finais de provas da UEFA, raramente um clube recuperou uma desvantagem de três golos e passou. Na final, o Ajax de Cruijff foi melhor e sagrou-se campeão europeu pela primeira vez. Nesta caminhada eram treinados pela lenda húngara Puskas que quase se juntou ao seu companheiro de equipa dos tempos do Real Madrid, Miguel Múñoz, que foi o primeiro a vencer isto como jogador e depois treinador. O magiar nunca mais teve outra oportunidade de fazer isso.

Nas competições europeias o Panathinaikos tem 58 presenças: 28 na agora Liga dos Campeões, 7 na Taça das Taças e 23 na atual designada Liga Europa. Curiosamente foi na principal prova da UEFA que conseguiu as melhores prestações a seguir à final de 1970-71, foi semi-finalista em 1984-85 e 1995-96. Curiosamente, o Ajax afastou-os da final de 1995-96. Chegaram ainda aos quartos-de-final aqui em 1991-92 e 2001-02 e na Liga Europa em 1987-88 e 2002-03.

V Mundial de Voleibol, 1962, União Soviética: Quarto título para os anfitriões

        1962- União Soviética: União Soviética  
  
     
     
     
  1ªfase (Grupo D)Tunísia3-0 (15-11,15-1,15-2)
   Holanda3-0 (15-0,15-4,15-6)
   China3-0 (15-6,15-13,16-14)
  Fase Final[China3-0 (15-6,15-13,16-14)] resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
   Japão3-2 (10-15,15-3,15-10,14-16,15-1)
   Roménia3-1 (15-17,15-8,15-6,15-11)
   Jugoslávia3-1 (15-9,15-13,10-15,15-13)
   Bulgária3-0 (15-12,18-16,15-10)
   Checoslováquia3-0 (15-8,15-13,15-9)
   Brasil3-0 (15-4,15-3,15-12)
   Hungria3-0 (15-10,15-8,15-6)
   Polónia3-2 (10-15,15-9,15-4,14-16,15-7)
     
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar
 

O Campeonato do Mundo de Voleibol de 1962 realizou-se na União Soviética. O título foi para os anfitriões. Era o quarto título em cinco edições deste evento. A isto somam um terceiro lugar em 1956, única vez que não tinham chegado ao ouro nas primeiras cinco ocasiões que isto se realizou. Venceu os jogos todos. Os da primeira fase, onde eram apuradas as 10 equipas que num grupo de todos contra todos, quem ganhasse mais jogos erguia o troféu. Os soviéticos ganharam os nove jogos e assim fizeram a festa.

A Checoslováquia por sua vez era a quarta prata nas cinco ocasiões que este evento se realizou. No entanto, o ouro de 1956, conquistado pelos checos era o único que os russos tinham perdido até então. Mais uma vez os checos não passaram do segundo lugar. Parecia maldição! Porém, desde aí não mais chegaram à prata.

A Roménia ficou com o bronze pela segunda edição seguida, não mais o fez. Era também a terceira vez seguida que ficavam no pódio: uma prata e dois bronzes. Como o voleibol romeno está longe atualmente destes patamares!

A Bulgária demonstrou com o quarto lugar que o domínio do voleibol mundial nesta altura era do Leste Europeu, para lá da Cortina de Ferro. Os quatro primeiros lugares todos com seleções dessa parte do Mundo. Foi a única vez que os búlgaros terminaram nesta posição.

XXIII Europeu de Basquetebol, 1983, França: primeiro título para a Itália

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1983- França: Itália

   
   
         
         
         
    1ªfase (Grupo A) Espanha 75-74
      Suécia 89-74
      Grécia 108-83
      França 105-80
      Jugoslávia 91-76
    Meias-finais Holanda 88-69
    FINAL Espanha 105-96
         
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar

 

O Eurobasket de 1983 foi organizado pela França. A Itália obteve o seu primeiro título neste evento. Até aqui, os italianos tinham duas medalhas de prata já nos longíquos anos de 1937 e 1946 e também dois bronzes: 1971 e 1975 e ainda dois quartos lugares: 1965 e 1977. Tinham andado perto várias vezes mas o troféu parecia sempre escapar-lhes, mas em 1983 finalmente sagraram-se campeões europeus de Basquetebol. Curiosamente o primeiro jogo foi contra a Espanha, o mesmo adversário da final, com vitórias da Itália por 75-74 na fase de grupos e no jogo decisivo por 105-96,

A Espanha na altura atingia o desiderato de vice-campeã europeia pela terceira vez: 1935, 1973 e 1983. Só no século XXI esta maldição seria superada.  Então também tinha ficado em quarto lugar em 1975 e 1981.

A União Soviética que tinha dominado este evento na década de 50 e 60, chegou a este campeonato como detentora do troféu, que tinha sido o décimo terceiro, conseguiu o bronze pela terceira ocasião: 1955, 1973 e 1983. Tinha também duas pratas: 1975 e 1977. Desde os anos 80 até hoje, este país e depois do fim deste, a Rússia só conquistaram dois títulos depois de entre 1947 e 1983 tê-lo feito por 13 vezes!

Os Países Baixos  ao ficar em quarto lugar conseguiu a sua melhor classificação de sempre em 15 vezes que aqui participou. Atrás disto ficam o 5ºlugar de 1949 e o sexto de 1946.

V Mundial de Andebol Feminino, 1973, Jugoslávia: único título das anfitriãs

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As anfitriãs do Mundial de 1973 de Andebol Feminino, isto é, a Jugoslávia, conseguiram fazer o percurso completo, ou seja, sagraram-se campeãs mundiais pela única vez na historial, depois de terem perdido as finais de 1965 e 1971, nas duas edições anteriores. Chegaram a mais finais, porém, nunca mais ergueram o cetro mundial,  em 1990 e 2013. A Roménia, medalha de prata, falhou o título que seria o seu segundo, desiderato que nunca festejaria, ficou-se pelo de 1962 e teve perto em 2005, mas as russas foram mais fortes. A União Soviética obteve o bronze, único do seu palmarés. Estava a preparar a equipa que dominaria o andebol feminino nos anos 1980.  A Hungria, campeã em 1965, também o seu troféu solitário, atingiu o quarto lugar, não mais repetiria esta classificação. A Jugoslávia não teve uma caminhada fácil, chegando mesmo a perder um jogo na segunda fase de grupos, mesmo assim apurou-se para a final. Aí bateu a Roménia por 16-11 e fez a festa!

 

 

 

 

 

1973- Jugoslávia: Jugoslávia

   
   
         
       
         
    1ªfase (Grupo D) Holanda 20-4
      Dinamarca 11-10
    2ªfase (Grupo II) [Dinamarca 11-10] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
      Polónia 8-9
      URSS 7-5
    FINAL Roménia 16-11
         
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar
 

 

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