França conquista Europeu de Andebol 2024 na Alemanha

2024-Alemanha: França
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		1ªfase (Grupo A)	Macedónia Norte	39-29
			Suíça	26-26
			Alemanha	33-30
		2ªfase (Grupo I)	[Alemanha	33-30]- resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
			Croácia	34-32
			Islândia	39-32
			Áustria	33-28
			Hungria	35-32
		Meias-finais	Suécia	34-30 a.p.
		FINAL	Dinamarca	33-31 a.p.

O Campeonato Europeu de Andebol de 2024, realizado na Alemanha, culminou numa emocionante final que consagrou a França como campeã, dez anos após a sua última conquista. Os franceses, que já haviam erguido a taça por três vezes anteriormente, mostraram a sua supremacia ao derrotar a Dinamarca na final por 33-31 após prolongamento. Este foi o quarto título europeu da França, consolidando a sua posição como uma potência nesta modalidade.

A trajetória vitoriosa da França nesta competição reflete-se não apenas na sua conquista atual, mas também no seu histórico impecável em finais, com quatro aparições e quatro triunfos, demonstrando uma eficácia de 100%. Além disso, a equipa francesa conquistou a medalha de bronze em duas ocasiões anteriores (2008 e 2018) e alcançou o quarto lugar em duas outras edições (2000 e 2022), consolidando a sua posição entre as principais potências do andebol europeu.

Por outro lado, a Dinamarca, atual tricampeã mundial, teve de se contentar com o segundo lugar após perder a sua segunda final europeia, sendo a última em 2014, também para a França. Apesar dos seus sucessos anteriores, com dois títulos europeus (2008 e 2012) e várias outras medalhas, incluindo quatro vezes como terceira classificada, a Dinamarca não conseguiu superar a determinação dos franceses nesta ocasião.

A Suécia, por sua vez, que se consagrou campeã europeia na edição anterior em 2022 e lidera o quadro de títulos com cinco conquistas, teve de se contentar com a medalha de bronze nesta ocasião. Na sua rica história no andebol europeu, com um título na primeira edição em 1994, em Portugal, este foi o primeiro bronze a que junta uma quarta posição em 1996.

Entretanto, a Alemanha, país anfitrião do torneio, teve de se contentar com a quarta posição, repetindo o desempenho de 2008. Apesar dos seus sucessos anteriores, com dois títulos europeus (2004 e 2016), uma medalha de prata (2002) e uma medalha de bronze (1998), a equipa alemã não conseguiu alcançar as finais desta vez, no entanto, foi a primeira presença em meias-finais desde o título de 2016.

Portugal também fez história nesta edição do Campeonato Europeu de Andebol, igualando a sua segunda melhor classificação de sempre, alcançada em 2000, ao garantir a sétima posição. Este desempenho demonstra a crescente qualidade e competitividade da seleção portuguesa nesta modalidade, contribuindo para enriquecer ainda mais o cenário do andebol europeu.

IX Mundial de Andebol 1978 Dinamarca

1978- Dinamarca: RFA
		1ªfase (Grupo A)	Checoslováquia	16-13
			Canadá	20-10
			Jugoslávia	18-13
		2ªfase (Grupo 1)	[Jugoslávia	18-13] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
			RDA	14-14
			Roménia	17-17
		FINAL	União Soviética	20-19

Em breve, em Janeiro de 2023 vai acontecer mais uma edição do Mundial de Andebol, com a participação portuguesa, que vai ter a sua quinta presença neste torneio. Agora vou falar do de 1978, quando a RFA bateu a União Soviética na final, conseguindo o seu segundo título, primeiro desde 1938, data em que teve lugar o primeiro de todos. Quarenta anos depois os germânicos voltavam a festejar. Para os soviéticos a busca mantinha-se mas em breve terminaria.

Campeã em 1938, a Alemanha tinha até 1978 sido vice-campeã em 1954, bronze em 1958 e quarta classificada em 1961 e 1964, ou seja, já andava perto do segundo ouro. Na edição anterior a esta, em 1974, concluiu em nono lugar que à altura era o seu pior registo aqui. Porém desta vez ninguém a travou e alcançou a glória.

Até 1978 os desempenhos dos russos aqui eram pobres. O quarto lugar em 1967 era o que mais destacava. Em 1974 tinha andado perto disso com uma quinta posição. Na sua estreia aqui em 1964 também tinha terminado nessa colocação. A prata, apesar de ser sempre amarga, porque significa uma derrota na final, era até então a sua melhor classificação de sempre num Mundial de Andebol.

Num Campeonato do Mundo ganho pela RFA, antes da reunificação, o bronze ficou para outros alemães, neste caso para a Alemanha Oriental, ou RDA, que garantiu o bronze. Depois de ter sido vice-campeã em 1970 e 1974, o mais perto que andou de ser campeã mundial.

A Dinamarca, país anfitrião, era a quarta vez que terminava no quarto lugar: 1938, 1958, 1970 e 1978. Parecia uma maldição. Só em 1967 tinha superado isso com uma prata. No século XXI tudo isto mudaria e deixou de ser um enguiço.

XV Europeu de Andebol 2022 Eslováquia/Hungria

2022-Eslováquia e Hungria: Suécia
		1ªfase (Grupo E\)	Bósnia	30-18
			Espanha	28-32
			Chéquia	27-27
		2ªfase (Grupo II)	[Espanha	28-32] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
			Rússia	29-23
			Polónia	28-18
			Alemanha	25-21
			Noruega	24-23
		Meias-finais	França	34-33
		FINAL	Espanha	27-26
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar

O Europeu de 2022 de Andebol foi albergado pela Eslováquia e a Hungria. Incrivelmente, nenhum dos países anfitriões passou a primeira fase de grupos, não tirando grande partido de esta ser jogada no seu território! A Suécia que tinha desiludido em 2020, perdendo mesmo para Portugal por dez golos de diferença; desta vez não facilitou e na final derrotou a Espanha por 27-26 e 20 anos depois voltou a ser campeã europeia desta modalidade.

Este é o quinto título para os suecos. Lideram este ranking: 1994, 1998, 2000, 2002 e 2022. Ainda são os únicos a ganhar três seguidos. A isto somam uma prata em 2018 e um quarto lugar em 1996. Qualificaram-se para sete meias-finais, apurando-se em seis delas para a final, a única em que isso não ocorreu foi em 1996. Uma boa eficácia!

A Espanha procurava o mesmo feito da Suécia, três títulos seguidos. Tinha feito a festa em 2018 e 2020 e perdido a final de 2016. Ou seja, foram os próprios escandinavos que impediram que o seu feito fosse igualado! Uma feliz coincidência. Porém, fez algo que nem esse país fez, isto é, quatro finais seguidas de 2016 e 2022, com dois triunfos e duas em que foi batida. Todavia, mantêm um péssimo registo em jogos decisivos: sete finais, são a nação com mais e apenas dois troféus.

Campeões do Mundo, aliás bicampeões, a Dinamarca obviamente era um dos favoritos ao título. Conseguiu chegar às meias-finais, onde perdeu. Ainda obteve o bronze pela quarta vez do seu palmarés: 2002, 2004, 2006 e 2022. Nesta fase do torneio não tem a eficácia dos suecos: disputaram mais semi-finais, nove, mas só em três delas foram à final, eficácia de 33%. Só a Espanha tem mais encontros nesta fase que a Dinamarca.

Detentora do título olímpico em 2021, a França, tricampeã europeia (2006, 2010 e 2014), avançou até às fases adiantadas do torneio, contudo a Suécia foi melhor nas meias-finais e a Dinamarca também no jogo de atribuição do bronze, ficando com o quarto lugar pela segunda vez no seu historial, a outra tinha sido em 2000.

Portugal voltou a qualificar-se pela segunda vez seguida e sétima da sua história, desta vez desiludiu e não passou a primeira fase, com três derrotas.

VIII Mundial de Andebol, 1974, RDA: Quarto Título Romeno

1974-RDA: Roménia
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		1ªfase (Grupo B)	Polónia	18-14
			Espanha	21-11
			Suécia	18-20
		2ªfase (Grupo 1)	[Polónia	18-14] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
			Hungria	20-11
			Checoslováquia	20-13
		FINAL	RDA	14-12
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar

A Alemanha Oriental ou RDA teve o privilégio de albergar o Mundial de 1974 de Andebol. O formato tinha duas fases de grupo, onde na segunda quem ficou em primeiro foi à final e em segundo à discussão pelo bronze.

A Roménia que tinha ganho três dos últimos quatro Campeonatos do Mundo de Andebol, juntou o seu quarto título. Foi o último até aos nossos dias. Tem 14 presenças aqui, no século XXI só duas, 2009 e 2011, ambas muito longe de sequer sonhar com novo ouro, acabando em 15º e 19º respetivamente.

O país anfitrião conseguiu também disputar a final, mesmo jogando em casa, cedeu na final para os romenos. Era a segunda ocasião seguida que tal ocorreu depois desta ser uma repetição da do Mundial anterior, em 1970. A RDA voltaria a estar presente em todas as edições até à reunificação, mas, nunca mais repetiu a luta pelo campeonato.

Curiosamente, a Jugoslávia fez o mesmo que os alemães de leste, repetiu a prestação de 1970, isto é, finalizou em terceiro e ficou com o bronze. Melhor coisas lhe espera o futuro neste tipo de competição.

Vinda de uma torneio anterior, em 1970, onde não passou do 14ºlugar, os polacos em 1974 superaram-se e acabaram em quarto que era até então a sua melhor classificação. Parecido só o quinto lugar em 1958. Ultrapassariam este registo em anos vindouros.

VII Mundial de Andebol 1970, França: Título para a Roménia

1970-França: Roménia
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		1ªfase (Grupo C)	França	12-9
			Suíça	22-7
			RFA	14-15
		Quartos-de-final	Suécia	15-13
		Meias-finais	Dinamarca	18-12
		FINAL	RDA	13-12 a.2p.
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar

A honra de organizar o Mundial de Andebol de 1970 coube à França. A Checoslováquia detentora do troféu não atingiu sequer as meias-finais, terminado em sétimo lugar. A Roménia que já tinha vencido dois Campeonatos do Mundo (1961 e 1964) recuperou o título. Perdeu um jogo na fase de grupos. Não afetou muito, pois mesmo assim conseguiu a classificação para os quartos-de-final. Passados estes e as meias-finais, teve uma final renhidíssima, só decidida após dois prolongamentos, com um golo de diferença, 13-12, frente à RDA.

A RDA ficou com a prata depois de ter perdido a final. Foi a melhor prestação do seu palmarés, igualada no futuro breve.

O terceiro lugar foi obtido pela Jugoslávia, também melhor classificação de sempre. Esta, melhorada nos próximos eventos deste torneio.

A Dinamarca ficou novamente em quarto lugar. Era a terceira vez que isso acontecia. Não seria a última. Começava a cheira a maldição!

VI Mundial de Voleibol 1966, Checoslováquia: Segundo Título para o Anfitrião

1966-Checoslováquia: Checoslováquia
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		1ªfase (Grupo A)	Jugoslávia	3-1 (15-8,11-15,18-16,15-13)
			China	3-2 (12-15,8-15,15-11,16-14,15-11)
			RFA	3-0 (15-3,15-1,15-5)
			Dinamarca	3-0 (15-2,15-3,15-1)
		Fase Final	[Jugoslávia	3-1 (15-8,11-15,18-16,15-13)]-resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
			União Soviética	3-2 (14-16,15-12,15-9,8-15,15-4)
			Roménia	3-1 (15-11,15-6,12-15,15-8)
			Bulgária	3-0 (15-11,15-13,18-16)
			Polónia	3-1 (15-8,15-12,14-16,15-8)
			RDA	3-1 (15-13,15-11,4-15,15-8)
			Japão	2-3 (15-6,9-15,15-1,12-15,10-15)
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar

O Mundial de Voleibol de 1966 foi organizado pela Checoslováquia, à altura uma potência do voleibol mundial, sempre candidata a títulos ou no mínimo medalhas. A prova consistia de duas fases de grupo: a primeira apurava para uma fase final, onde jogavam todos contra todos, acumulando o jogo da primeira fase com o outro qualificado do seu grupo, onde quem vencesse mais encontros era campeão.

A Checoslováquia triunfou em todos os jogos da primeira etapa e na segunda deu-se ao luxo de perder o último frente ao Japão quando já tinha o título garantido, o segundo do seu historial, depois de 1956, na França, onde Portugal teve a sua primeira participação aqui. Foi a sexta medalha seguida, além desses dois ouros tinham quatro pratas, o que mostra a qualidade dos checos nestes primórdios desta competição. Desde 1966 até à sua separação como país na década de 90, dividiu-se em República Checa e Eslováquia, o melhor resultado foi um quarto lugar em 1970. Não teve mais medalhas. Esta foi o período áureo do seu historial neste desporto.

Se para o país organizador eram os melhores resultados do palmarés, para os romenos acontecia o mesmo. Curiosamente, a primeira prata em 1956 também tinha sido o ano em que a Checoslováquia foi campeã. Em 1966 repetiu-se o mesmo. A Roménia alcançava pela segunda vez a prata que ainda é a sua melhor classificação de sempre. Para lá disso, nas primeiras seis ocasiões em que isto se disputou ficaram sempre nos primeiros quatro lugares: quarto lugar em 1949 e 1952, terceiro lugar em 1960 e 1962 e os tais vice-campeonatos que falo acima. A Roménia não manteve este nível até hoje, o sexto lugar em 1974 é a melhor classificação desde então e não se qualifica para isto desde 1982.

A União Soviética que até aqui tinha erguido o troféu em quatro das cinco vezes que isto se deu. Aqui aconteceu o mesmo que em 1956, ficou com o bronze. Falar dos registos desta nação é diferente das duas acima, continuou a lutar por medalhas e a ganhá-las, mas não se sagra campeão aqui desde 1982 e desde a dissolução desta só conquistou uma medalha de prata em 2002. No entanto, é o único país que participou em todas as ocasiões que este torneio foi jogado.

A RDA foi a surpresa da competição ao ao ficar em quarto lugar, até aqui o 11ºlugar em 1962 era o melhor registo. Conseguiu chegar aos lugares de honra do Campeonato Mundo de Voleibol. O futuro mostraria que isto era só o começo.

XIV Europeu de Andebol Feminino, 2020, Dinamarca: oitavo título para a Noruega

2020-Dinamarca: Noruega
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	1ªfase (Grupo D)	Polónia	35-22
		Alemanha	42-23
		Roménia	28-20
	2ªfase (Grupo II)	[Alemanha	42-23] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
		[Roménia	28-20] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
		Holanda	32-25
		Croácia	36-25
		Hungria	32-21
	Meias-finais	Dinamarca	27-24
	FINAL	França	22-20
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar

A Noruega venceu o Europeu de Andebol Feminino 2020, na Dinamarca. Foi o oitavo título em 14 edições. Uma prova que se disputa desde 1994, na altura na Alemanha. Vindas de um quinto lugar em 2018, não deram hipóteses e continuaram a hegemonia neste evento. A isto junta 3 títulos mundiais e 2 olímpicos.

A França, detentora do título, foi até à final. Foi a segunda da sua história, mas, esta acabou em derrota e não o renovou. Foi a quinta vez que foi medalhada neste torneio. Acresce a isto dois troféus do Campeonato do Mundo.

Para a Croácia foi feita história. Este terceiro lugar foi a sua melhor prestação neste evento, superando o quinto lugar de 1994. Curiosamente em 2018 tinham acabado em último e em 2020 fizeram algo inédito pela positiva!

A Dinamarca a jogar em casa não foi além do quarto lugar, repetindo os de 2010 e 2016. Soma três títulos: 1994, 1996 e 2002. Desde que perdeu a final de 2004 não mais ficou no pódio desta prova.

VI Mundial de Andebol, 1967, Suécia: único título da Checoslováquia

1967- Suécia: Checoslováquia
	1ªfase (Grupo D)	França	25-10
		Tunísia	23-10
		Dinamarca	24-14
	Quartos-de-final	Suécia	18-11
	Meias-finais	Roménia	19-17
	FINAL	Dinamarca	14-11
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar

A Suécia albergou o Mundial de Andebol em 1967. Após ter estado perto anteriormente de erguer este troféu, com duas finais perdidas em 1958 e 1961 e dois bronzes em 1954 e 1964, a Checoslováquia chegou ao título, o único do seu historial. Uma fase de grupos tranquila, com três vitórias em três jogos, depois vitória diante do país organizador e fundamentalmente, novo triunfo contra os bicampeões do Mundo a Roménia que defendia o título. Na final, a Dinamarca ofereceu mais resistência que na fase de grupos, cedendo 14-11. Curiosamente, após esta euforia nunca mais os checos obtiveram qualquer pódio.

A Dinamarca, atual campeã mundial, em 2019, frente à Noruega, teve aqui, em 1967, o seu primeiro pódio nesta competição. Só voltaria a tais patamares no século XXI, embora, até aí tenha colecionado alguns quartos lugares.

A Roménia teve aqui o único sobressalto em cinco edições, onde ergueu o troféu em quatro ocasiões. Em 1967 foi esse o caso. Perdeu nas meias-finais para os checos, mesmo assim, ficou no pódio, o seu primeiro bronze do palmarés. Tempos dourados do andebol romeno, agora muito longe de sonhar repetir estes feitos.

A União Soviética finalizou em quarto lugar. Foi a única presença nos quatro primeiros lugares de um Mundial sem se classificar nas duas primeiras posições. Não demoraria muito a mostrar a razão destes números.

V Mundial de Andebol Feminino, 1973, Jugoslávia: único título das anfitriãs

As anfitriãs do Mundial de 1973 de Andebol Feminino, isto é, a Jugoslávia, conseguiram fazer o percurso completo, ou seja, sagraram-se campeãs mundiais pela única vez na historial, depois de terem perdido as finais de 1965 e 1971, nas duas edições anteriores. Chegaram a mais finais, porém, nunca mais ergueram o cetro mundial,  em 1990 e 2013. A Roménia, medalha de prata, falhou o título que seria o seu segundo, desiderato que nunca festejaria, ficou-se pelo de 1962 e teve perto em 2005, mas as russas foram mais fortes. A União Soviética obteve o bronze, único do seu palmarés. Estava a preparar a equipa que dominaria o andebol feminino nos anos 1980.  A Hungria, campeã em 1965, também o seu troféu solitário, atingiu o quarto lugar, não mais repetiria esta classificação. A Jugoslávia não teve uma caminhada fácil, chegando mesmo a perder um jogo na segunda fase de grupos, mesmo assim apurou-se para a final. Aí bateu a Roménia por 16-11 e fez a festa!

 

1973- Jugoslávia: Jugoslávia
		1ªfase (Grupo D)	Holanda	20-4
			Dinamarca	11-10
		2ªfase (Grupo II)	[Dinamarca	11-10] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
			Polónia	8-9
			URSS	7-5
		FINAL	Roménia	16-11
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar

 

V Mundial de Andebol, 1964, Checoslováquia: título para os romenos

 

1964- Checoslováquia: Roménia
		1ªfase (Grupo D)	União Soviética	16-14
			Noruega	18-10
			Japão	36-12
		2ªfase (Grupo 2)	[União Soviética	16-14] -resultado que transita da 1ªfase acumulando aos jogos desta fase final
			Dinamarca	25-15
			Checoslováquia	16-15
		FINAL	Suécia	25-22
*jogos no estádio do adversário; +campo neutro; a) apurado por moeda ao ar

 

A Roménia mostrou aqui o seu potencial no mundo de Andebol de 1964. Conquistou o seu segundo título consecutivo. Sobreviveu a duas fases de grupos sem perder qualquer jogo. Na final, encontrando o vencedor do outro grupo, a Suécia, derrotou-a com uma vitória equilibrada de 25-22. Eram os tempos onde a Roménia era candidata ao título. Atualmente, está muito longe disso! A Suécia conseguiu a sua primeira medalha de prata, melhorando do bronze que tinha alcançado no mundial transato. Não conseguiu o seu terceiro título, depois de ter ganho em 1954 e 1958 e só faria nos anos 90. A Checoslováquia, país anfitrião, obteve o seu segundo bronze, depois de o de 1954, não mais acabou em terceiro até ao seu fim nos anos 90, do século XX. A Alemanha Ocidental repetiu o resultado de 1961.