Académica: Última subida à I Liga em 2001-02

2001-02JVEDGOLOSP
1-Moreirense3419 7 855-3564
2-Académica341711 660-4962
3-Nacional3418 8 862-3962
4-Estrela Amadora3416 9 944-3857
5-Desportivo Chaves3416 41452-4452
6-Portimonense341313 844-3752
7-Desportivo Aves3414 51550-5147
8-Rio Ave3412101245-3646
9-Maia3412101250-4346
10-Campomaiorense3413 61548-5045
11-Leça3411111238-3744
12-Naval 1ºMaio3410121254-5042
13-União Lamas3411 81533-4741
14-Ovarense3410101442-5240
15-Penafiel34 9111427-3838
16-Felgueiras3410 81636-5238
17-Sporting Espinho34 9 71831-4934
18-Oliveirense34 6101844-6828
       

A última subida da Académica à Primeira Liga em 2001-02 marcou um momento de grande importância para o clube, que havia lutado para recuperar a sua posição no escalão principal do futebol português. Enquanto o Moreirense, sob a orientação de Manuel Machado, conquistou o título da Segunda Liga naquela temporada e alcançou a sua primeira promoção à Primeira Liga, o Nacional, liderado pelo então jovem treinador José Peseiro, garantiu o terceiro lugar e também o regresso ao mais alto nível do futebol nacional, após a sua última participação em 1990-91, que havia terminado com a equipa na vigésima posição.

Para a Académica, o vice-campeonato representou um retorno esperado à Primeira Liga, após a sua descida em 1998-99. Embora a equipa tenha enfrentado dificuldades no campeonato durante os anos seguintes, com seu melhor resultado sendo um sétimo lugar na temporada 2008-09, o clube teve um momento de glória ao conquistar a Taça de Portugal na época 2011-12, 73 anos após sua última vitória em 1938-39. Enquanto em 1938-39 a vitória sobre o Benfica por 4-3 foi emocionante, em 2011-12 a Académica assegurou o troféu com uma vitória mais modesta de 1-0 sobre o Sporting.

Em termos de desempenho no campeonato, o melhor resultado da Académica em 2008-09 destacou-se, mas também evidenciou o quão distante o clube estava dos feitos da década de 60, quando conquistou o segundo lugar em 1966-67 e terminou em quarto lugar em 1964-65 e 1967-68, que ainda são as melhores temporadas do clube a esse nível.

Atualmente na Liga 3, a Académica aspira retornar à Primeira Liga o mais rápido possível, ciente da competitividade tanto da Liga 3 quanto da Segunda Liga, onde todos os clubes têm a oportunidade de vencer uns aos outros. Este novo desafio representa uma oportunidade para o clube demonstrar a sua resiliência e determinação em alcançar os seus objetivos de longo prazo.

Esta temporada de 2001-02 também marca a última presença do Campomaiorense nas duas principais divisões do futebol português. Ao contrário, a primeira para a Oliveirense na II Liga. Deve-se dizer que a II Liga só foi criada em 1990-91, com a designação então de II Divisão de Honra. Desde aí, o clube de Oliveira de Azeméis não conseguiu ir mais longe que esta, apesar de ter estado na I Divisão em 1945-46, finalizando em décimo segundo e último.

A subida à primeira da União Coimbra em 1971-72

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A Académica obteve a classificação para a então Taça UEFA após finalizar o campeonato no 5ºlugar, na época de 1970-71. Em 1971-72, seria eliminado na primeira eliminatória pelo eventual finalista vencido, Wolverhampton, agora treinado por Nuno Espírito Santo. No campeonato de 1971-72 da I Divisão desceu à II Divisão. Iria Coimbra ficar sem representantes no escalão máximo do futebol português?

O outro clube de Coimbra, a União, estava na III Divisão em 1969-70, conseguindo subir à II Divisão. Em 1971-72, na Zona Norte, apesar de um ataque fraquíssimo para uma equipa que a vence, conseguiu ficar em primeiro lugar e assim subir à primeira, numa época onde a Académica desceu. Depois de ter estado no final dos anos 40, início dos anos 50, muitas vezes à bica para subir, em 1971-72 finalmente isso aconteceu, num ano em que o Sporting Braga acabou em sétimo, nesta Zona Norte da II Divisão. Não satisfeitos, ainda conquistaram o título da II Divisão, batendo o vencedor da Zona Sul, Montijo, na final. Curiosamente, iria ser a estreia de ambos na temporada seguinte na I Divisão.

Não demorou muito a estadia da União Coimbra na primeira. Acabou em 14º e foi disputar a Liguilha I/II Divisão, onde precisava de acabar nos dois primeiros para manter-se. Não o fez e a Académica venceu a II Divisão, regressando assim à normalidade. Mas durante uma época foi a União Coimbra que sorriu!

1971-72 J V E D GOLOS P
1-União Coimbra 30 13 12  5 35-18 38
2-Riopele 30 12 13  5 40-26 37
3-Marinhense 30 15  6  9 43-25 36
4-Varzim 30 12 10  8 32-27 34
5-Sanjoanense 30 12  9  9 41-33 33
6-Famalicão 30 12  6 12 46-44 30
7-Sporting Braga 30 12  6 12 33-35 30
8-Fafe 30 12  6 12 37-39 30
9-Sporting Espinho 30  9 11 10 37-31 29
10-Penafiel 30 10  9 11 32-42 29
11-União Lamas 30 12  4 14 38-39 28
12-Salgueiros 30  8 12 10 25-32 28
13-Gil Vicente 30  9  9 12 29-35 27
14-Sporting Covilhã 30 11  4 15 46-47 26
15-Alba 30  9  5 16 37-55 23
16-Gouveia 30  9  4 17 21-42 22

Nova vitória na Taça de Portugal: 1966-67, Vitória Setúbal

Depois da final perdida para o Sporting Braga na época anterior, o Vitória Setúbal venceu a Académica, vice-campeã nacional, por 3-2, numa final que durou mais que o normal: foram precisos vários prolongamentos até o golo de Jacinto João dar a taça para os vitorianos. Depois desta época, criou-se a finalíssima, isto é, se o jogo estiver empatado ao fim de 120 minutos (90 minutos mais prolongamento), haverá novo jogo, embora isto tenham acontecido em 1921-22 e 1931-32, mas, depois, houve mudança de regras. Nova mudança aconteceu em 2000-01, onde se aboliu a finalíssima, isto é, empate ao fim de 120 minutos significa desempate por grandes penalidades.

Treinados por Fernando Vaz, terceira final consecutiva, seriam precisos mais 38 anos para novo triunfo dos setubalenses na Taça de Portugal. Nesta época, tiveram um percurso mais ou menos fácil até às meias-finais, onde defrontaram o FC Porto que venceram claramente. Depois na final, a segunda Taça de Portugal da equipa de Setúbal.

ÉPOCA FASE ATINGIDA ADVERSÁRIO RESULTADO
Vitória Setúbal:
1966-67 1ªeliminatória Barreirense 2-2*/4-1
  2ªeliminatória Sintrense 3-0/2-1*
Oitavos-de-final Isento
Quartos-de-final Leixões 3-0/3-0*
Meias-finais FC Porto 3-0*/4-4
FINAL Académica 3-2 a.p.
Onze vencedor: Vital; Conceição, Leiria, Herculano e Carriço; Tomé e Vítor Baptista; Guerreiro, José Maria, Pedras e  Jacinto João
Marcha do marcador: :0-1, por Celestino (4m); 1-1, por José Maria (13m); 2-1, por Guerreiro (97m); 2-2, por Ernesto (117m); 3-2, por Jacinto João (149m)
* jogos no recinto adversário; +campo neutro

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